A chegada das estações quentes e chuvosas traz um alerta sobre a proliferação do Aedes aegypti. E neste ano, em especial, com o aumento do número de casos, é importante saber identificar os sinais e sintomas da dengue.
Com potencial para afetar qualquer pessoa, a dengue é uma infecção viral séria e pode causar quadros graves. Por isso, saber quais são os primeiros sintomas e sinais para procurar apoio médico precoce é essencial para preservar a saúde e o bem-estar.
Veja neste texto:
Quais são os sintomas e sua duração;
Quais medicamentos evitar;
E quais as formas para se proteger da doença.
Boa leitura!
A dengue é uma doença febril infecciosa aguda transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, quando também infectada, que usa a água parada para se reproduzir. Os quadros podem se manifestar de forma clássica ou grave (hemorrágica) colocando a vida da pessoa em risco.
Veja abaixo quais são os sintomas clássicos da dengue:
Febre alta (≥39ºC) e de início súbito;
Dor muscular intensa;
Mal-estar;
Dor de cabeça ou nos olhos;
Fraqueza;
Falta de apetite;
Náuseas;
Tontura;
Manchas vermelhas na pele, semelhantes à rubéola.
Vale frisar que a dengue pode ser assintomática ou facilmente confundida, principalmente durante a fase febril. Nos quadros graves, é comum o paciente apresentar:
Dor abdominal intensa;
Vômito;
Sangramento na mucosa.
O quadro clínico da dengue clássica tem duração entre 5 a 7 dias (máximo de 10). O período de convalescença pode ser acompanhado de grande debilidade física e manter-se por várias semanas.
Na forma mais grave da dengue, a hemorrágica, o quadro clínico inicial é semelhante à dengue clássica, com piora no terceiro ou quarto dia de evolução, com aparecimento de quadro hemorrágico. Nos casos graves, o choque geralmente ocorre entre o terceiro e o sétimo dia de doença, geralmente precedido por dor abdominal. Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade.
Idosos, pessoas com doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes, asma brônquica e outras doenças respiratórias crônicas graves podem ser favorecidos para quadros mais graves de dengue.
Quando sentimos qualquer sintoma, temos a tendência de procurar um medicamento para aliviá-lo. No entanto, quando olhamos o quadro da dengue como um todo, isso pode causar sérias complicações. Por isso, a automedicação deve ser evitada, ainda mais durante um período em que os casos da doença estão elevados.
Medicamentos com ácido acetilsalicílico (AAS) e dipirona devem ser evitados, pelo aumento do risco de hemorragias.
O ideal é procurar um médico que possa fazer o diagnóstico e dar a indicação de um tratamento confiável. Essa ação pode preservar a saúde e impedir a progressão da dengue para um quadro mais perigoso.
Segundo dados do painel de arboviroses do Ministério da Saúde, existem mais de 500.000 casos prováveis de dengue no Brasil até o momento. Em comparação com o mesmo período do ano de 2023, esse número é 3 vezes maior. Isso faz com que estejamos em uma situação epidemiológica que requer atenção, principalmente quanto à prevenção e ao tratamento.
Diante disso, se sentir algum sintoma semelhante aos descritos acima, é aconselhável procurar atendimento médico o quanto antes. Independentemente do quadro de saúde e intensidade dos sinais, o apoio clínico é indispensável.
Existem duas formas de prevenção:
Combate ao mosquito Aedes aegypti, como a limpeza e não ter focos de água parada.
Vacina contra a dengue.
A vacina da dengue é um avanço importante na prevenção dessa doença. A QDenga® (Takeda), aprovada pela Anvisa em março de 2023 é atenuada e previne a infecção causada pelos quatro sorotipos do vírus, ou seja, DENV-1, DENV-2 e DENV-3. Para DENV-4 não há dados ainda devido ao insuficiente número de casos de dengue causados por esse sorotipo durante o estudo.
A vacina da dengue é indicada para crianças a partir de 4 anos, adolescentes e adultos até 60 anos, tanto soronegativos como soropositivos para dengue, em duas doses, com intervalo de três meses. A via de aplicação é subcutânea.
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A vacinação é a principal estratégia na prevenção de certas doenças infecciosas.
Fundamental para quem busca melhorar a saúde e a qualidade de vida.