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Nova NR-1: saúde mental como prioridade legal e diferencial competitivo para empresas

Conheça mais detalhes sobre a nova NR-1 e como sua empresa deve se adequar

Mudanças na legislação: o que sua empresa precisa saber agora

A partir de 28 de maio de 2025, entra em vigor uma das mudanças mais significativas nas regras de saúde e segurança do trabalho das últimas décadas: a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), estabelecida pela Portaria nº 1.419/2024, que inclui oficialmente os riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

Na prática, isso significa que fatores como burnout, assédio, estresse crônico, sobrecarga emocional e insegurança no trabalho passam a ser tratados com o mesmo peso que os riscos físicos, químicos e ergonômicos — e devem ser mapeados, avaliados e mitigados pelas organizações.

Essa atualização legal não é apenas uma mudança burocrática. Ela exige uma revisão profunda da forma como empresas gerenciam pessoas, lideram equipes e constroem ambientes saudáveis. A saúde mental, agora, não é mais opcional: é uma responsabilidade legal e estratégica.

Riscos psicossociais: o novo desafio da liderança corporativa

Os riscos psicossociais são definidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como todos os aspectos do trabalho que têm potencial para causar danos à saúde mental dos colaboradores. Eles podem surgir de:

  • Carga de trabalho excessiva;

  • Falta de autonomia ou reconhecimento;

  • Insegurança no emprego;

  • Relações interpessoais conflituosas;

  • Falta de apoio das lideranças;

  • Casos de assédio moral ou sexual.

Mais do que situações isoladas, esses fatores refletem o clima organizacional e a cultura da empresa. Empresas com ambientes tóxicos, metas inalcançáveis e lideranças insensíveis tendem a registrar altos níveis de estresse, afastamentos e desengajamento — o que afeta diretamente os resultados do negócio.

Esse novo cenário exige das lideranças uma postura ativa e empática, com foco em prevenção e bem-estar contínuo, e não apenas em apagar incêndios quando o problema já explodiu.

Como integrar a saúde mental à estratégia de gestão de riscos

A partir de agora, o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) precisa deixar de ser um documento técnico engavetado e se transformar em uma ferramenta estratégica da empresa.

A saúde mental deve estar integrada à política geral de saúde e segurança, com ações concretas para identificar, medir e controlar os riscos psicossociais. Isso inclui:

  • Incluir a saúde emocional nos diagnósticos de risco e no planejamento anual de SST;

  • Estabelecer metas claras de prevenção e cuidado com as equipes;

  • Incluir o tema nas agendas de comitês e reuniões de liderança;

  • Mapear os impactos de cultura organizacional nos indicadores de saúde.

Essa integração é essencial para transformar o cuidado com a saúde mental em uma prática sustentável e alinhada ao planejamento estratégico da companhia.

Implementação: quem lidera e como operacionalizar

A aplicação da nova NR-1 não pode ser responsabilidade de um único setor. Ela demanda um esforço transversal, multidisciplinar e integrado, envolvendo:

  • RH, como guardião do bem-estar e do clima;

  • CIPA e técnicos de SST, na análise técnica e documentação;

  • Jurídico, na estruturação de políticas e prevenção de riscos legais;

  • Lideranças, como multiplicadores da cultura de cuidado.

Algumas ferramentas que podem (e devem) ser utilizadas:

  • Pesquisas de clima e escuta ativa dos colaboradores;

  • Capacitações sobre saúde mental, empatia e assédio;

  • Criação de canais seguros de denúncia e acolhimento;

  • Monitoramento de indicadores como turnover, absenteísmo e afastamentos por CID psicológico.

Além disso, é recomendável formar um comitê multidisciplinar para acompanhar a implantação das ações, revisar o PGR com foco ampliado e garantir que o cuidado emocional faça parte da rotina organizacional.


Custo ou investimento? O ROI da saúde mental

Para quem ainda vê o cuidado com a saúde mental como um “gasto”, os números mostram o contrário: investir em ambientes emocionalmente saudáveis gera retorno direto.

Estudos nacionais e internacionais apontam que empresas que priorizam saúde mental:

  • Reduzem em até 30% os afastamentos por transtornos mentais;

  • Diminui a sinistralidade dos planos de saúde;

  • Aumentam a produtividade, a motivação e o engajamento;

  • Retêm talentos e atraem profissionais mais alinhados com a cultura organizacional;

  • Reduzem riscos jurídicos relacionados a ações trabalhistas por assédio, negligência ou omissão.

Ou seja, além de cumprir a lei, empresas que cuidam da saúde emocional de suas pessoas economizam, crescem de forma sustentável e se destacam no mercado.


NR-1 e além: o que diferencia empresas que se destacam

A adequação à NR-1 é o novo mínimo. Mas as empresas que realmente se diferenciam vão além da obrigação legal e transformam o cuidado em um valor corporativo e reputacional.

Esse novo momento dialoga com pautas amplas como:

  • ESG (Social e Governança);

  • Certificações de ambiente saudável e seguro (como Great Place to Work ou ISO 45001);

  • Práticas internacionais de bem-estar organizacional;

  • Transparência e responsabilidade nas relações de trabalho.

Empresas que lideram essa transformação não apenas evitam riscos, mas criam culturas de confiança, pertencimento e propósito. E isso é o que atrai talentos, fideliza clientes e sustenta os negócios no longo prazo.

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