Saiba como integrar a saúde mental à gestão de riscos da sua empresa e garantir conformidade com a NR-1 e a legislação trabalhista.
A partir de maio de 2025, entra em vigor uma das mudanças mais significativas nas regras de saúde e segurança do trabalho: a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), estabelecida pela Portaria nº 1.419/2024, que inclui oficialmente os riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
Na prática, isso significa que fatores como burnout, assédio, estresse crônico, sobrecarga emocional e insegurança no trabalho passam a ser tratados com o mesmo peso que os riscos físicos, químicos e ergonômicos. Cabe às empresas identificar, avaliar e adotar medidas para prevenir esses fatores psicossociais.
Essa atualização legal não é apenas uma mudança burocrática. Ela exige uma revisão profunda da forma como empresas gerenciam pessoas, lideram equipes e constroem ambientes saudáveis. O prazo para adequação às novas normas é até maio de 2026, quando elas entrarão em vigor efetivamente.
A saúde mental deixou de ser opcional e tornou-se uma responsabilidade legal e uma prioridade estratégica para as empresas. Mas afinal, quais são os riscos psicossociais que exigem tanta atenção?
Os riscos psicossociais são definidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como todos os aspectos do trabalho com potencial para causar danos à saúde mental dos colaboradores. Eles podem surgir de:
Carga de trabalho excessiva;
Falta de autonomia ou reconhecimento;
Insegurança no emprego;
Relações interpessoais conflituosas;
Falta de apoio das lideranças;
Casos de assédio moral ou sexual.
A partir de agora, o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) deve deixar de ser apenas um documento técnico arquivado e passar a atuar como um recurso estratégico integrado à gestão da empresa.
A saúde mental deve estar integrada à política geral de saúde e segurança, com ações concretas para identificar, medir e controlar os riscos psicossociais. Isso inclui:
Incluir a saúde emocional nos diagnósticos de risco e no planejamento anual de SST;
Estabelecer metas claras de prevenção e cuidado com as equipes;
Incluir o tema nas agendas de comitês e reuniões de liderança;
Mapear os impactos da cultura organizacional nos indicadores de saúde.
A implementação da nova NR-1 não pode ser responsabilidade de um único setor. Ela demanda um esforço transversal, multidisciplinar e integrado, envolvendo:
RH, como guardião do bem-estar e do clima;
CIPA e técnicos de SST, na análise técnica e documentação;
Jurídico, na estruturação de políticas e prevenção de riscos legais;
Lideranças, como multiplicadores da cultura de cuidado.
Alguns recursos que podem e devem ser adotados incluem:
Pesquisas de clima e escuta ativa dos colaboradores;
Capacitações sobre saúde mental, empatia e assédio;
Criação de canais seguros de denúncia e acolhimento;
Monitoramento de indicadores como turnover, absenteísmo e afastamentos por CID psicológico.
A adequação à NR-1 representa o novo mínimo exigido, mas as empresas que realmente se destacam vão além da obrigação legal, transformando o cuidado psicológico em um valor corporativo e reputacional. Esse novo momento está alinhado a temas importantes como ESG, práticas internacionais de bem-estar organizacional, transparência e responsabilidade nas relações de trabalho.
Investir no cuidado psicossocial, agora exigido pela NR-1, é essencial para promover um ambiente de trabalho saudável, produtivo e sustentável. Por isso, chegou o momento de agir e colocar a saúde mental dos seus colaboradores como prioridade.
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